«cartas que nunca foram escritas, por uma pessoa que nunca existiu»

sábado, 8 de maio de 2010

amar, mais um absurdo.


Crescemos a ouvir histórias de amor, acompanhadas da lenda do «(...) e foram felizes para sempre.», e se assim fosse, magnifico! queremos ouvir música e elas tagarelam segredos de amor. Vemos uma série, um filme, uma novela, e o enredo acaba por se basear no amor. vivemos insensatamente á procura do amor, porque sabemos que, por vezes, só ele dá sentido á vida. O amor. o amor é a moeda de troca sentimental, e é o que queremos, e podemos comprar com ele mesmo. E o coração bate mais forte, cada vez mais forte, e a voz rouca, cada vez mais rouca, a palavra «amor» torna-se irreconhecivel, a frase fica desfocada aos meus e aos vossos ouvidos, a coragem diminui pouco a pouco, a voz continua a fraquejar, a falhar, o tempo continua a contar, e o amor não pára, não estaca, lá vai ele pela viela fora, com um sorriso, ora verdadeiro, ora sínico. e agora pergunto, quem será a próxima vítima do amor?


sabrinacastro

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